terça-feira, 22 de dezembro de 2015

AMESTERDÃO E AS PESSOAS




De acordo com dados de 2014, Amesterdão tem cerca de 813.000 habitantes, um terço dos quais pertencem a minorias étnicas provenientes de 180 países. Essas pessoas começaram a chegar à cidade há seculos, em circunstâncias variadas, em busca de liberdade e de uma vida melhor. É difícil encontrar exemplo semelhante de tanta mistura de gentes e diversidade cultural em qualquer outro lugar do mundo.
Das fontes consultadas em museus e folhetos informativos constam estes números: há 30000 estudantes, 7000 prostitutas, e 3600 polícias.

Das prostitutas já se sabia. A prostituição é legal, controlada, regulamentada, sujeita a pagamento de impostos. O “Red Light District” existe há tanto tempo que já faz parte da paisagem urbana. Há protestos em alguns campos mais conservadores da população mas a maioria aceita o facto como integrante do particular estilo de vida tolerante que caracteriza a cidade.

Quanto ao número de polícias, a existirem, ou andam muito bem disfarçados ou então devem estar atrás das câmaras de vigilância, porque na rua não se vêem! Se calhar é porque não há distúrbios ou cenas que habitualmente convocam a sua presença. Tudo calmo, pacífico, cada um na sua.


Amesterdão é obviamente uma das cidades mais modernas do mundo. Mas ao mesmo tempo é admirável a atmosfera de convivência, a forma como as pessoas socializam, porque é semelhante à das terras pequenas, amigáveis, calorosas e solidárias. A liberdade, a tolerância, tal como a simpatia, parecem coisas naturais. É verdade que fazem questão de se afirmar como amantes da cerveja, que o cheiro a erva paira no ar mas isso, provavelmente acrescenta-lhe cosmopolitismo. As pessoas, de um modo geral, são bonitas,  têm um ar saudável e parecem felizes.

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