Hoje fomos passear a Lisboa. Almoçámos no Mercado da Ribeira
e depois fomos desmoer o almoço pela beira do rio, Praça do Comércio e
arredores. À volta da estátua do D. José estava um grupo de pessoas da
associação “Animal” em modo de manifestação. Parámos, observámos os cartazes e
ouvimos um “raper” a cantar (mal) e seguimos caminho. Subimos ao Arco da Rua
Augusta, tirámos fotografias e foi aí que começámos a ouvir os sons da “Manif”.
As duas primeiras palavras de ordem foram suficientes para perceber o rigor e a
demagogia dos promotores e também para me irritar: “Tourada e Escravatura, a
mesma Cultura” e “Os animais são nossos irmãos”, são frases que revelam os
equívocos e o vazio de ideias de quem as diz.
Defender os animais assim, com base em pressupostos errados,
não é contribuir para colocar o tema no plano em que deve ser abordado. As
pessoas têm deveres para com os animais. Mas os animais não são pessoas e ainda
menos são nossos irmãos. A carência de afectos não pode justificar tudo.
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