A vida tem-me levado a viajar por situações e cenários que
guardo na memória como coisas boas. Que preservo no coração. Porque gosto de
escrever, de vez em quando tento partilhá-las com os outros. É o caso.
No Sábado fui ao casamento da Liliana, prima da Sandra. Muitos
convidados (255), muita família, gente simpática e rica na sua diversidade. A
maioria emigrada em França mas também na Suíça, nos EUA e no Canadá, narrando as
histórias de sucesso em discurso empolgado num linguajar português temperado a
vernáculo e aqui e ali palavras cantadas desses países. Das agruras e dramas agarrados
à condição de emigrante, apenas sussurros.
A
pós a celebração religiosa na Sé de Leiria, porque o padre
é amigo dos noivos, seguiram-se as festividades à volta da comida, bebida,
música, barulho, animação, apostas, palitos, histórias, burro, promessas,
tunas, rituais, muita cerveja, encontros, fogo-de-artifício, desencontros,
baile, copo-de-água, leitão assado e mais festa pela noite dentro.
No Domingo, almoço em casa do tio Rui e da tia Lolita.
Celebravam-se três aniversários, numa família cada vez mais rica. Pela mistura:
o primo Hugo casou com a peruana Betty, o primo David casou com a chinesa Yummy
e daí nasceram o Dário e a Yris, os novos ídolos, adorados pelo simples facto
de serem os mais recentes membros da família.
Dito isto, sinto que as palavras são curtas para descrever
estes dias. Vivê-los foi bem melhor.
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