segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O CASAMENTO

A vida tem-me levado a viajar por situações e cenários que guardo na memória como coisas boas. Que preservo no coração. Porque gosto de escrever, de vez em quando tento partilhá-las com os outros. É o caso.
No Sábado fui ao casamento da Liliana, prima da Sandra. Muitos convidados (255), muita família, gente simpática e rica na sua diversidade. A maioria emigrada em França mas também na Suíça, nos EUA e no Canadá, narrando as histórias de sucesso em discurso empolgado num linguajar português temperado a vernáculo e aqui e ali palavras cantadas desses países. Das agruras e dramas agarrados à condição de emigrante, apenas sussurros.   
A
pós a celebração religiosa na Sé de Leiria, porque o padre é amigo dos noivos, seguiram-se as festividades à volta da comida, bebida, música, barulho, animação, apostas, palitos, histórias, burro, promessas, tunas, rituais, muita cerveja, encontros, fogo-de-artifício, desencontros, baile, copo-de-água, leitão assado e mais festa pela noite dentro.
No Domingo, almoço em casa do tio Rui e da tia Lolita. Celebravam-se três aniversários, numa família cada vez mais rica. Pela mistura: o primo Hugo casou com a peruana Betty, o primo David casou com a chinesa Yummy e daí nasceram o Dário e a Yris, os novos ídolos, adorados pelo simples facto de serem os mais recentes membros da família.

Dito isto, sinto que as palavras são curtas para descrever estes dias. Vivê-los foi bem melhor.

Sem comentários: