Os advogados do padre e ex-vice reitor do Seminário do Fundão, que foi condenado a 10
anos de prisão por 19 crimes de abuso sexual de menores, pede, hoje, no recurso
interposto para a Relação de Coimbra, que o arguido seja absolvido, com base em
nulidades e inconstitucionalidades. As inconstitucionalidades alegadas são
um artigo da concordata assinado entre a Santa Sé e o Estado português que,
segundo dizem, impedia os magistrados de ouvir o padre! Não interessa se é
assassino, pedófilo ou autor de qualquer outro crime. As “nulidades” onde o
pedófilo se quer agarrar estão no facto de as crianças terem sido ouvidas, para
memória futura, em áudio e não em vídeo!
Já com o Pinto, o “Papa” do futebol, aconteceu
coisa semelhante há atrasado… isto é, existem as escutas telefónicas incluídas
no processo “Apito Dourado”, onde o “dono” do futebol fala com um empresário e
refere a “fruta para dormir” para a equipa de arbitragem de um jogo qualquer
mas depois os juízes não aceitaram as escutas como prova porque…já nem me
lembro.
Se estes gajos, padres, “papas” de qualquer
paróquia, advogados que aceitam defender estes vigaristas, fossem sérios,
dizia-lhes para terem vergonha. Como sei que não são apenas os mando de volta para
a puta que os pariu.
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